Francisco de Holanda e a imitação da antiguidade
DOI:
https://doi.org/10.24858/155Palavras-chave:
imitação, antiguidade, tratados de arteResumo
Resumo
O tratado Da Pintura Antiga, de Francisco de Holanda, partilha com os escritos humanistas do século XV uma relação encomiástica e prescritiva com antiguidade, considerada tanto exemplo das excelências do passado, quanto relíquias antigas a serem imitada pelos modernos. Assim, Holanda recomenda ao pintor que se exercite na imitação dessas relíquias e aprenda com elas os preceitos da pintura antiga a fim de tornar-se ele próprio um novo exemplo a ser imitado. Os preceitos que Holanda destaca nestas relíquias, contudo, foram recolhidos por ele da erudição literária humanista a propósito da arte antiga e não diretamente da imitação delas. Portanto, a imitação da antiguidade, tal como a prescreve Holanda, longe de limitar o pintor a reproduzir pedestremente as obras antigas, incita-o a emular os antigos seja na excelência da arte, seja na glória e fama alcançada pelos artistas.
Sintesi
Il Da Pintura Antiga, del pittore portoguese Francisco de Holanda, condivide con gli scritti umanistici del XV secolo un rapporto encomiastico e prescritivo con l’antichità, considerata esempio di eccellenza del passato e reliquia antica ad essere imitata dal moderni. Così Holanda consiglia al pittore di esercitarsi nell’imitazione di queste reliquie antiche e di imparare con loro i precetti della pittura antica di modo a diventare lui stesso un nuovo esempio ad essere imitato. Tuttavia, i precetti che Holanda mette in evidenza nelle reliquie sono stati raccolti da lui dell’erudizione litteraria umanistica a proposito dell’arte antica e non diretamente dalla loro imitazione. Quindi l’imitazione dell’antichità come la consiglia Holanda non limita il pittore a riprodurre predestremente le opere antiche, ma lo spinge ad emulare gli antichi sia nell’eccelenza dell’arte, sia nella gloria e fama raggiunta dagli artisti.
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