Encontros no cativeiro entre o Mediterrâneo e o Oceano Índico (sécs. XIII-XVII)
DOI:
https://doi.org/10.24858/159Palavras-chave:
Cativeiro, Viajantes na Ásia, Império PortuguêsResumo
A circulação de indivíduos no período moderno deu-se, em várias ocasiões, de forma involuntária. Homens e mulheres foram desprovidos de liberdade, encontraram-se nas galés dos navios, nos recrutamentos forçados, na construção de muralhas, nos cárceres do Santo Ofício, em prisões comuns. Este artigo visa analisar como o cativeiro permitiu a aproximação de indivíduos, a troca de informações e a experiência da alteridade e motivou, assim, a elaboração de relatos tendo como tema o Oceano Índico e suas margens. As trajetórias de Marco Polo ao retornar à Europa, ainda no século XIII, do soldado português Francisco Rodrigues Silveira, preso na cidade do Porto depois de servir nas praças da Ásia, e do médico francês Charles Dellon, condenado pela Inquisição de Goa, ambos no início do século XVII, indicam não só a circulação de homens e de informações, como a possibilidade de considerar que as representações que passaram a dar significado a espaços desconhecidos dos europeus tiveram origem nas margens da sociedade e dos impérios.Downloads
Publicado
2015-08-19
Como Citar
Doré, A. (2015). Encontros no cativeiro entre o Mediterrâneo e o Oceano Índico (sécs. XIII-XVII). Revista Diálogos Mediterrânicos, (8), 305–319. https://doi.org/10.24858/159
Edição
Seção
ARTIGOS
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