"Vidi magnam partem mundi": obstáculos para a concepção de Lisboa como "nova Roma" nos séculos XV e XVI
DOI:
https://doi.org/10.24858/152Schlagworte:
Renascimento português, renovatio Romae.Abstract
Esse artigo analisará a metáfora da renovação imperial no âmbito da história portuguesa dos séculos XV e XVI. A imagem da renovatio Romae - utilizada em distintos momentos históricos - não parece ter encontrado uma forte reverberação em solo lusitano. O novo protagonismo do Atlântico - em detrimento do Mediterrâneo - como centro de forças econômicas, políticas e culturais no mundo moderno, de um lado, e o embate entre a autoridade dos antigos e a experiência empírica adquirida durante as navegações, de outro, podem ser compreendidos como obstáculos para o estabelecimento de uma relação de continuidade entre a ideia de Roma e a imagem que Lisboa, como caput da nova potência lusitana, pretendia criar para si mesma.
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