De contar e encantar: As mil e uma noites
DOI:
https://doi.org/10.24858/68Schlagworte:
Mil e uma noites, narradores, narrativas, efeito,Abstract
"De contar e encantar: As mil e uma noites" é um artigo que pretende ler As mil e uma noites sob a perspectiva dos narradores que contam as histórias, buscando também identificar o efeito que esses textos têm sobre os ouvintes. A teoria dos narradores, de Walter Benjamim, é trazida para discutir os tipos que aparecem na obra, se marinheiros, se sedentários. Serão levados em conta Cherazade e os demais narradores por ela convocados, que a ajudam a seduzir Chariar , para que não seja morta. O conceito de polifonia, de Bakthin, será utilizado para determinar a importância das várias vozes que se pode distinguir na obra. Esses narradores, que conscientemente, escolhem seus textos de forma a seduzir os ouvintes, pretendem, com isso, ganhar, de modo geral, o benefício da vida, como Cherazade, o que nos leva a verificar o efeito pretendido pelos narradores. Desse modo, reforçam-se as ligações entre narrativa e vida, entre o tecer narrativo e o fiar da vida.Downloads
Veröffentlicht
2013-07-04
Zitationsvorschlag
Mendonça, C. T. (2013). De contar e encantar: As mil e uma noites. Revista Diálogos Mediterrânicos, (4), 62–74. https://doi.org/10.24858/68
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