L'Antirinascimento e vanguarda no percurso crítico de Eugenio Battisti

Autores/as

  • Fernanda Marinho

DOI:

https://doi.org/10.24858/151

Palabras clave:

L'Antirinascimento, Eugenio Battisti, Historiografia

Resumen

Eugenio Battisti, nascido em Turim em 1924 e falecido em Roma em 1989, deixou-nos um extenso legado de obras, entre livros publicados e manuscritos inéditos, que merecem especial atenção no campo da história da arte atual. L’Antirinascimento, publicado pela primeira vez em 1962, é a sua obra mais conhecida e mais extensa. Dedicado às manifestações populares e às expressões artísticas não oficiais, o autor investiga o revés do Renascimento áulico questionando as bases classicistas da nossa crítica e história da arte. Este artigo pretende apresentar um breve panorama do percurso crítico de Battisti, focalizado em duas fases: a juventude turinense e o seu envolvimento com as produções teatrais e com os movimentos antifascistas; e a sua mudança para Roma, em 1950, com a inserção no campo da história da arte junto à escola de Lionello Venturi. Analisaremos como a experiência teatral instigou-lhe reflexões dialéticas como tragédia x comédia, clássico x anticlássico e como, posteriormente em Roma, tais reflexões se inseriram no âmbito da crítica de arte, culminando com a problemática renascimento x antirrenascimento. Consideraremos, por fim, L’Antirinascimento como um manifesto vanguardista engajado em criticar os problemas da crítica e história da arte, adquirindo o tom de militância política antifascistas em prol da reelaboração da identidade nacional italiana.

Publicado

2015-08-19

Cómo citar

Marinho, F. (2015). L’Antirinascimento e vanguarda no percurso crítico de Eugenio Battisti. Revista Diálogos Mediterrânicos, (8), 217–240. https://doi.org/10.24858/151