A Voz de Bilita
DOI:
https://doi.org/10.24858/190Palabras clave:
Pasolini, Paixão, Biopolítica, VidaResumen
A partir das propostas de leitura de Alain Badiou para o poema “As cinzas de Gramsci”, de Pier Paolo Pasolini, o presente ensaio apresenta como a compreensão de política de Pasolini estava relacionada a uma paixão pela vida. Nesse sentido, aponta para a tentativa pasoliniana de uma leitura da história para além da formalização (em Pasolini, mas, também, em Badiou, Debord e Godard). Desse modo, o pensamento de Pasolini se coloca fora do eixo centralizador da modernidade europeia e, por assim dizer, desta faz paródia – uma paródia biopolítica do poder. Por fim, expõe como Pasolini, diante da devastação da pessoa que se consolida pari passu desde os fascismos históricos, não apela a um pathos moralizante ou identificatório como modo de obtenção de comiseração do leitor, mas insiste na fragilidade da vida para além de qualquer redenção, de todo impossível. Em outras palavras: trata-se da vida como uma iniciação à própria vida, sem mistério a ser desvelado e, portanto, a definir para ela, a vida, um sentido.Descargas
Publicado
2016-01-08
Cómo citar
Antelo, R. (2016). A Voz de Bilita. Revista Diálogos Mediterrânicos, (9), 35–43. https://doi.org/10.24858/190
Número
Sección
DOSSIÊ
Licencia
Proposta de Política para Periódicos de Acesso Livre
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