Creste, Ouviste, Viste

Auteurs-es

  • Thiago David Stadler Universidade Estadual do Paraná;

DOI :

https://doi.org/10.24858/rdm.v0i19.399

Mots-clés :

Cristianismo, História, Mitologia.

Résumé

Inicio este artigo com um dito popular oriundo da descrença de Tomé, o Apóstolo, diante da aclamada ressureição. Só acredito vendo é uma expressão que auxilia o desenvolvimento de uma exposição sobre os critérios de veracidade auferidos pela mitologia cristã, pela mitologia grega e pela história grega. Por isso a inversão temporal inicial, pois parti do campo comum – a atualidade do dito popular – em direção às discussões sobre o fazer poesia e o fazer história na Antiguidade grega clássica. Os poetas-cantores tinham no ouvido o seu principal instrumento de trabalho, pois as Musas lhe sopravam palavras ora genuínas ora assemelhadas aos fatos. Já os historiadores da Antiguidade tinham a primazia do olhar como crivo de suas narrativas. Tomé, um errante neste mundo, servirá como grande suporte para as discussões em torno da fé, dos ouvidos e dos olhos. Assim, o objetivo deste artigo é indicar os dilemas em torno das distintas modalidades de crença na Antiguidade a partir do modo como as personagens legitimavam os seus discursos.

Biographie de l'auteur-e

Thiago David Stadler, Universidade Estadual do Paraná;

Doutor em História. Professor Adjunto C do Colegiado de Filosofia da Universidade Estadual do Paraná, campus de União da Vitória. Professor Permanente do Programa de Mestrado Profissional em Filosofia (PROF-FILO). Professor Colaborador do PPGHIS/UFPR.

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Publié-e

2020-12-14

Comment citer

Stadler, T. D. (2020). Creste, Ouviste, Viste. Revista Diálogos Mediterrânicos, (19), 82–98. https://doi.org/10.24858/rdm.v0i19.399