“Un prince doibt bien regarder quelz ambassadeurs il envoye par pays”: a negociação diplomática em finais da Idade Média (1474-1475)
DOI :
https://doi.org/10.24858/rdm.vi20.405Mots-clés :
Guerra de sucessão castelhana, Diplomacia, EmbaixadoresRésumé
Durante a guerra de sucessão castelhana (1475-1479), a França mostrou-se o principal apoio externo às pretensões portuguesas, mobilizando o envio de embaixadores, a assinatura de tratados e a viagem de D. Afonso V à corte de Paris. A aliança entre Portugal e França, assinada em setembro de 1475, foi a peça-chave das relações entre os reinos, no entanto, não foi suficiente para garantir a efetividade do apoio externo e frequentemente foi considerada como um equívoco diplomático do reinado de D. Afonso V. Diante disso, o artigo propõe discutir os meandros das negociações diplomáticas em finais da Idade Média, problematizando a atuação dos embaixadores desde o início da guerra à assinatura da aliança de 1475. A análise do papel dos embaixadores nas negociações evidencia a importância da informação para a diplomacia de finais da Idade Média.
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