Expectativa de movimento e figuração italiana na troca de cartas entre Gustavo Dahl e Paulo Emilio (1960-1963)
DOI:
https://doi.org/10.24858/322Palavras-chave:
crítica cinematográfica, Cinemateca Brasileira, Itália.Resumo
Estudo da atividade missivista na crítica brasileira no começo dos anos 1960 a partir dos elementos figurantes no diálogo entre Paulo Emilio Salles Gomes e Gustavo Dahl. Tendo por base a atividade crítica ligada à Cinemateca Brasileira, o artigo propõe o exame do modo como os emblemas “Itália”, “neo-realismo” e “Pasolini” comparecem conectados com a discussão sobre revolução e novidade. As expectativas de transformação no panorama local do movimento da cultura cinematográfica são alimentadas nas publicações dos “cinematequeiros” dentro do Suplemento Literário d’O Estado de S. Paulo nos anos anteriores à estada de Gustavo Dahl em Roma, de onde escreve para Salles Gomes. O cotejamento entre críticas e cartas expõe o desencontro de expectativas e de concepções entre os dialogantes, ainda que a pauta seja comum e as referências retiradas do cinema italiano.
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