Ascendência árabe nas Linhagens do Livro Velho
DOI:
https://doi.org/10.24858/63Palabras clave:
Baixo MedievoResumen
No Reino de Portugal, em finais do século XIII, os representantes das mais antigas famílias de infanções do entre Douro e Minho, nos relatos linhagísticos que produziram, fizeram remontar as suas origens também a ascendentes árabes. Tudo na procura de uma autoridade, uma antiguidade que legitimasse a sua invocação de velha nobreza, ante o poder hegemónico da recente Casa Real portuguesa. Desta forma aqueles senhores, afirmaram a maior antiguidade das suas famílias, declarando que as mesmas, havia séculos, eram os verdadeiros conquistadores, construtores do reino de Portugal. A Casa Real era de recente data e de origem estrangeira, transpirinaica; não, como eles, de secular origem peninsular, na qual se entroncava também o sangue árabe. Assumem, portanto, uma clara origem, étnico-cultural, moçárabe, origem onde se fundiram as elites cristãs e as elites muçulmanas, e dando, portanto, substância sociológica à cultura andalusi, cultura simbiótica, e que constituiu o quadro de referência para os diferentes reinos, muçulmanos, mais a sul, e cristãos, mais a norte, até meados do século XI.
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