"Ao daian de Cález eu achei”, de Afonso x: Um deão leitor de arte amatória

Autores/as

  • Paulo Roberto Sodré Universidade Federal do Espírito Santo

DOI:

https://doi.org/10.24858/76

Palabras clave:

Sátira galego-portuguesa, Cantigas de escárnio e maldizer, Afonso X, Sátira

Resumen

Este trabalho faz parte de uma investigação que aborda a função da presença e da ausência dos nomes históricos nas cantigas de escárnio e maldizer de Afonso X. Observa-os a partir da noção de jugar de palabras (conceito constante na Lei XXX do Título IX da Segunda de Las siete partidas, código jurídico do século XIII, do rei Afonso X), isto é, um jogo de avessos satírico, pelo qual o trovador é presumivelmente orientado a tratar do inverso das qualidades dos cortesãos durante o entretenimento da corte, o fablar en gasaiado. Neste texto, será comentada pontualmente a cantiga “Ao daian de Calez eu achei” (CBN 493; CV 76), sua perífrase e a relação do deão com a arte amatória. 

Publicado

2013-07-05

Cómo citar

Sodré, P. R. (2013). "Ao daian de Cález eu achei”, de Afonso x: Um deão leitor de arte amatória. Revista Diálogos Mediterrânicos, (4), 116–130. https://doi.org/10.24858/76