Moçárabes e o Saber Médico em Al-Andalus entre os séculos VIII e X

Auteurs-es

  • António Rei Instituto de Estudos Medievais / Faculdade de Ciências Sociais e Humanas - Universidade Nova de Lisboa

DOI :

https://doi.org/10.24858/227

Mots-clés :

moçárabes, medicina, al-Andalus

Résumé

Os muçulmanos chegaram à Península Ibérica em 711.
Os primeiros trabalhos conhecidos da medicina árabe produzidos
em al-Andalus surgiram só no século X.
Desde sempre houve pessoas doentes e tiveram de haver médicos para tratá-los. O que aconteceu nesse meio tempo?
Entre os séculos VIII e X o conhecimento médico na Península Ibérica
 foi o que permaneceu da medicina grega e romana.
Não haviam muitos tratados médicos nas bibliotecas,
e o conhecimento sobre as plantas e outras substâncias
era também escasso.Os médicos cristãos fizeram uma espécie de ponte
entre o passado romano-gótico e os novos tempos,
e durante o século VIII e a primeira metade do século IX,
alguns textos médicos latinos foram traduzidos para o árabe.
Tudo mudou no início do Califado Omíada em al- Andalus,
com a tradução do Livro de Dioscórides, do grego para o árabe
e verdadeiro ponto de partida da medicina do al-Andalus.

Biographie de l'auteur-e

António Rei, Instituto de Estudos Medievais / Faculdade de Ciências Sociais e Humanas - Universidade Nova de Lisboa

Investigador Integrado do Instituto de Estudos Medievais

Universidade Nova de Lisboa

Investigador na Escuela de Estudios Arabes de Granada, CSIC (Granada), com Bolsa BPD - FCT / POCH, Lisboa

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Publié-e

2017-06-28

Comment citer

Rei, A. (2017). Moçárabes e o Saber Médico em Al-Andalus entre os séculos VIII e X. Revista Diálogos Mediterrânicos, (12), 205–216. https://doi.org/10.24858/227

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